Vermelha
O Douro (também conhecido como Alto Douro) é uma região vinícola portuguesa centrada no rio Douro e tem a classificação de vinho mais elevada como Denominação de Origem Controlada (DOC). A região está associada à Produção de Vinho do Porto e produz tanto vinho de mesa como vinho fortificado, sendo as principais castas as uvas pretas Bastardo, Mourisco Tinto, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinta Cao, Tinta Roriz, Touriga Francesa, Touriga Nacional e uvas brancas Donzelinho Branco, Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato e Viosinho. A região vinícola do Douro situa-se em torno do vale do rio Douro, é protegida pelos ventos atlânticos pelas serras do Marão e Montemuro e tem um clima continental, com verões quentes e secos e invernos frios. O Douro está subdividido em três sub-regiões: Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior. A seguinte selecção de Vinhos do Douro é composta por vinho tinto. O vinho tinto é um tipo de vinho produzido a partir de uvas de cor escura (pretas), e apresenta uma gama de cores, derivadas da cor violeta intensa proveniente dos típicos vinhos jovens, da cor tijolo dos vinhos maduros e da cor castanha dos tintos mais velhos. vinhos. A produção de vinho tinto envolve a colheita manual ou mecânica das uvas, desengace e esmagamento, envolvendo a mistura de bagos individuais, cachos inteiros, engaços e folhas, dando origem ao mosto. O mosto é bombeado para um recipiente, ou tanque de inox, ou cuba de carvalho, para fermentação. Com o objectivo de evitar a oxidação, é adicionado Dióxido de Enxofre quando as uvas chegam à adega, sendo que alguns enólogos preferem arrefecer o mosto a cerca de 10°C (50°F), para permitir um período de maceração pré-fermentativa (" imersão a frio"), de um a quatro dias. O processo de inoculação e fermentação para iniciar a fermentação alcoólica, em que os açúcares presentes no mosto são convertidos em álcool tendo como subprodutos o dióxido de carbono e o calor. Após esse processo, ocorre a separação das fases sólida e líquida, onde as películas flutuam até a superfície, formando uma capa. A fermentação produz calor e precisa ser controlada por diferentes sistemas de refrigeração para rondar a temperatura de 25-28°C; 77-82,4°F. A densidade e a temperatura da fermentação são verificadas uma ou duas vezes por dia, com o objetivo de serem proporcionais ao teor de açúcar, diminuindo a cada dia à medida que o açúcar é convertido em álcool. Uma segunda transformação microbiológica geralmente ocorre após a fermentação alcoólica dos vinhos tintos, e o vinho tinto é geralmente extraído (decantado) das suas borras (células mortas de levedura e outros sólidos). A maior parte do vinho tinto é envelhecido em tanques de aço inoxidável ou concreto, ou em pequenos ou grandes barris de carvalho por algum período antes do engarrafamento, embora isso possa variar de alguns dias a 18 meses ou mais. Por fim, o vinho tinto passa por uma colagem, que visa clarificar o vinho e, por vezes, corrigir falhas como o excesso de tanino, sendo depois filtrado para eliminar quaisquer células de levedura e bactérias remanescentes, sendo depois engarrafado.