Lista de produtos da marca Quinta do Gradil
Não muito longe do sopé da encosta ocidental da Serra de Montejunto, entre Vilar e Martim Joanes, Quinta do Gradil está instalado.
Considerado um dos mais antigos, se não o mais antigo, propriedade do condado de Cadaval, Quinta do Gradil tem uma forte tradição vitivinícola que vem acontecendo há séculos. A propriedade consiste em uma capela nobre adornada por um turreto artisticamente decorado, uma propriedade habitacional, uma adega e uma área agrícola de 200 hectares ocupados com produções de vinho e frutas.
Quinta do Gradil foi adquirido no final dos anos 90 pelos netos de António Gomes Vieira, precursor da tradição vinícola da família desde 1945. Os novos proprietários iniciaram o processo de reconversão de toda a área de vinha em 2000, variedades de maior qualidade. A adega sofreu melhorias, e uma reformulação profunda foi planejada nos próximos dois anos, e as carruagens recuperadas deram lugar a uma sala de reuniões. A mansão e a capela, em um estágio muito avançado de degradação quando a Quinta foi adquirida pelos novos proprietários, foram limpos e agora têm um projeto ambicioso de recuperação, a propriedade com marcas históricas centenárias e um marco arquitetônico significativo.
As referências documentais mais antigas encontradas Quinta do Gradil voltar ao final do século XV, em um documento real. Em 14 de fevereiro de 1492, data do documento, D. Martinho de Noronha recebeu de D. João II a carta de doação da jurisdição e renda do Município de Cadaval e Quinta do Gradil. Por ocasião da ascensão de D. Manuel I ao trono português e sua atuação em favor dos membros da Casa de Bragança, Quinta do Gradil é novamente referenciado na confirmação da doação concedida por D. Manuel I a D. Álvaro de Bragança, o irmão mais novo do 3o Duque de Braganza, D. Fernando II, que, acusado de traição, foi condenado por D. João II em 1483.
A Quinta foi adquirida pelo Marquês de Pombal por ocasião do movimento que a partir de 1760 levou à ocupação de terras municipais, assumindo que já tinha o cultivo de vinhas, fator decisivo para o estadista que criou a Companhia das Vinhas do Alto Douro. Permaneceu na pretensão da família até meados do século XX, quando foi comparado por Sampaio de Oliveira. Já no final dos anos 90 que os atuais proprietários, a família Vieira, adquirem a propriedade.